quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
A outra face do Carnaval de Fortaleza
Na segunda-feira, dia 16 do corrente mês de Fevereiro, pelas 18 horas, fui dar um passeio pelo centro da cidade de Fortaleza, porque o Carnaval não me diz nada e não gosto de confusões.
Qual foi o meu espanto, quando verifiquei que não havia um único policial nas ruas e praças por onde passei,. situadas em pleno cento da cidade
Com a cidade, sem qualquer segurança, os marginais pululavam à vontade e impunham as suas leis com o maior despudor.
Encontrei apenas um segurança (seria?), sentado numa cadeira de plástico, junto ao cine-teatro S. Luis, em plena Praça do Ferreira, a mais emblemática da cidade e dezenas de vagabundos que tomavam conta da "sua" cidade.
E fiquei a pensar! Esta é que é a cidade, de mais de 3 milhões de habitantes, de que fala a publicidade televisiva e os cartazes maravilhosos que enganam os turistas e os encaminham somente para as belas praias, onde existem prédios de excelente arquitetura?!
E a outra Fortaleza? A outra,onde os habitantes estão engaiolados em suas casas, protegidos por supostas cercas elétricas, enquanto os marginais circulam livremente, a seu bel prazer?
Cadê os policiais, porque não vi nenhum, nem a pé, de bicicleta ou de carro? Onde estavam eles metidos? Com certeza que na praia, onde se desenrolava o Carnaval, protegendo os turistas, porque os outros, aqueles que não têm dinheiro para festas a aproveitam estes dias para descansar, estavam completamente desprotegidos.
Claro que, deambulando pelo centro da cidade, no meio de tanta vagabundagem, teria que ser assaltado ... e fui! Assaltado pois dois bandidos inexperientes, porque os profissionais estavam na praia.
Porque viram que eu não era vagabundo e estava ali, desenquadrado naquela moldura, apenas queriam o "esmarte" e a carteira. Como eu não tinha, nem o "esmarte" nem a carteira, contentaram-se com o meu celular "pé duro"!
O mais engraçado, é que, quando entrei no ónibus de volta a casa, pelas 20,00 horas e contei a minha odisseia, perguntaram-me se eu não tinha ido a uma delegacia fazer um B.O.!
Aí, eu não pude mais ... e fartei-me de rir!
Fernando J
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Antagonismo por despeito
Meu caro Senhor Luiz António Sacconi.
Permita-me que o felicite pela sua excelente obra denominada “Novíssima
Gramática Ilustrada Sacconi”.
No entanto tenho alguns reparos a fazer, porque o Senhor desconhece que
a língua portuguesa é uma língua viva, embora tenha raízes numa língua morta (o
latim). Como em todas as línguas existem regionalismos, que são aceites e
compreendidos.
Acho que existe um certo antagonismo da sua parte sobre o português que
se fala em
Portugal. Lembre-se que, antes do Brasil existir como nação,
já existia a língua portuguesa.
Não vou dizer que país ganhou ou perdeu com o Acordo Ortográfico. Mas
digo-lhe que, sem sombra de dúvida, a vencedora absoluta (passe o pleonasmo),
foi a Língua Portuguesa.
A introdução das letras “k”, “w” e “y”, no alfabeto português, foi
imposta pelos países africanos de expressão portuguesa e eu concordo plenamente
com isso.
Quanto ao turista brasileiro que nunca irá a “Estugárdia”, porque se
sente melhor em “Stuttgart”, sempre lhe digo que nunca ouvi falar, nem vi
escrito, tal nome, porque em Portugal se aportuguesou para “Estugarda”.
Por esta ordem de ideias, fiquei também a saber que o turista
brasileiro, prefere ir a “London” e não a “Londres”. Gostos não se discutem!
Quiuí é fruta desconhecida em Portugal. Só conhecemos o “kiwi”, embora nos
tenhamos habituado a dizer “kivi”.
Agora, isso sim, tenho visto brasileiros a dirigir automóveis
“Esmarte”, quando o fabricante os batizou de “Smart”. Tenho visto brasileiros a
dizerem “picina”, quando deveriam dizer “piscina”. E dizem “estande”, em vez de
“stand” E que mal tem isso, se, como dizia Fernando Pessoa, “ em português nos
entendemos” ?
Sabe quem foi Fernando Pessoa? Conhece algum heterónimo dele?
Caro Senhor Luiz Sacconi, já ouviu uma conversa entre em escocês e um
inglês? Fazem todos parte da mesma nação, por
incrível que pareça! E entre um “basco”, um “galego”, um “ castelhano” e
um “catalão”? Aí a “coisa” complica-se bastante! No entanto, são espanhóis!
Temos muita sorte de termos, em comum, a língua que nos foi deixada
pelos nossos antepassados, pois são as diferenças, que nos unem.
Acho esquisito que, para auto-elogiar-se, tenha que denegrir o povo
português, que não conhece, pois pelos vistos nunca esteve em Portugal e, se
calhar, nem sabe onde fica!
Fernando J
Fernando J
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Poema do Amor e da Amizade
Quando sentir vontade de chorar, não chore,
pode chamar-me que eu choro por você.
Quando sentir vontade de sorrir, me avise,
que eu venho para sorrirmos juntos.
Quando sentir vontade de amar, me avise,
que eu venho amar você.
Quando sentir que está tudo acabado, me chame,
que eu venho lhe ajudar a reconstruir.
Quando achar que o mundo é pequeno demais
para sua tristeza, me chame,
que eu faço você ficar grande demais
para a sua felicidade.
Quando precisar de companhia naqueles dias
nublados e tristes, me chame,
que eu venho ficar com você.
Quando estiver precisando ouvir alguém dizer:
“ Eu te amo”, me chame,
que eu isso direi, a qualquer hora,
em qualquer lugar, com sinceridade.
Quando não precisar mais de mim, me diga,
pois o meu Amor por você é imenso...
eterno, mas mesmo assim,
eu simplesmente irei embora.
pode chamar-me que eu choro por você.
Quando sentir vontade de sorrir, me avise,
que eu venho para sorrirmos juntos.
Quando sentir vontade de amar, me avise,
que eu venho amar você.
Quando sentir que está tudo acabado, me chame,
que eu venho lhe ajudar a reconstruir.
Quando achar que o mundo é pequeno demais
para sua tristeza, me chame,
que eu faço você ficar grande demais
para a sua felicidade.
Quando precisar de companhia naqueles dias
nublados e tristes, me chame,
que eu venho ficar com você.
Quando estiver precisando ouvir alguém dizer:
“ Eu te amo”, me chame,
que eu isso direi, a qualquer hora,
em qualquer lugar, com sinceridade.
Quando não precisar mais de mim, me diga,
pois o meu Amor por você é imenso...
eterno, mas mesmo assim,
eu simplesmente irei embora.
João Semana
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