terça-feira, 19 de agosto de 2014

Antagonismos

Hoje ouvi o programa da Fátima Bernardes, da Tv Globo, sobre a utilização da alfarroba, na confecção de similar de ovos de chocolate.
E afirmaram que a alfarroba vinha do Mediterrâneo para ser transformada no Brasil Ora eu julgava que, no Mediterrâneo só havia água e peixe, mas não, pelos vistos também há alfarroba!
E isto porquê? Porque sendo Portugal o maior produtor de alfarroba a nível mundial, com certeza, exportador para o Brasil, não convinha dizer que vinha de Portugal, devido a um certo antagonismo existente, que se verifica nos meios de comunicação.
Senão vejamos. Qualquer acontecimento de relevância no Brasil, são mostrados na comunicacão social, os jornais estrangeiros que o noticiaram: franceses, ingleses, espanhóis, italianos. Já viram referência a jornais portugueses?
Nos resumos e relatos de futebol estrangeiro, já viram ou ouviram algum relativo a Portugal?
Agora, num livro escolar da História do Brasil, dão a entender que foi Cristóvão Colombo que chegou primeiro e até chamou aos habitantes do Brasil (já se chamava Brasil nessa altura?), de índios, porque julgou que tinha chegado à Índia! 
Só faltou dizer que o satélite se tinha avariado e que o radar não funcionou!
Acho também que o Pedro Álvares Cabral entrou no Facebook do Cristóvão, apanhou um avião da TAP e chegou a Porto Seguro, será?
Já acredito em tudo!


     Fernando J

Dissertando ...

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Neste mundo louco em que  somos obrigados a viver, talvez porque não temos outro, há um verdadeiro frenesim quando se aproximam as eleições.
E é ver os candidatos a diversos cargos políticos prometerem tudo e mais alguma coisa, tal como um hospital para cada doente, uma escola para cada aluno, enfim, coisas impossíveis de realizar, que têm por fim confundir os eleitores e justificar a democracia em que vivemos.
Partindo do princípio que todo o país é democrático, cada um à sua maneira, e que até a antiga Alemanha Oriental, subjugada à então União Soviética, se intitulava República Democrática da Alemanha, todos eles têm eleições periódicas para eleger os seus representantes nos respetivos governos.
Até me estou a lembrar de um porta-voz de um certo país, que afirmou peremptoriamente “devemos manter a democracia, nem que seja à porrada!”
Assim, vemos aparecer nos órgãos sociais, os mais diversos partidos, desde a extrema direita. direita, meia direita, centro, extrema esquerda, esquerda, meia esquerda; mais ou menos isto!
Ora, com esta introdução,  eu quero apenas apresentar, como nova figura política, o   “candidato independente”.
Há bastantes anos, num país que até já não me lembro do nome, apareceu um candidato independente, sem um programa de governo, mas de que toda a gente tinha conhecimento.
Era, sem mais nem menos, o Doutor Alisando Cresce.
Porque se trata de uma tradução livre, transcrevo para português o manifesto desse candidato:

- É o único que aumenta a população
- É duro
- Respeita as regras
- É candidato peludo
- Não gosta de chatos
= Sua maior preocupação é ficar por dentro
- Na rua anda sempre de cabeça baixa
- Conta com o apoio integral
- Suas realizações aparecem em 9 meses
- Trabalha a qualquer hora
- É modesto. As suas fotos não aparecem nos jornais
- É pobre, por isso vive pendurado
- Chora de prazer quando trabalha
- É o único candidato que entra cheio e sai vazio
- Levanta-se apenas com o pensamento
- Tem tendência para a esquerda
- Seu trabalho é produtivo. Vai e vem
- É desportista. Joga com duas bolas
- É o maior líder atual, pois é conhecido como o pai de todos


Vote bem. Vote no Dr. Alisando Cresce.

          Fernando J